sexta-feira, outubro 27, 2006

LIMON



LIMON

Nascido em meio bastante humilde do Troviscal, Castanheira de Pêra, LIMON iniciou-se nas artes plásticas com criações em barro e sangue de animais nas paredes de grutas locais. Complementou o empirismo da sua iniciação com estudos na Academy of Art University of S. Francisco, Scuola Lorenzo di Medici, Florença, e Tokyo National University of Fine Arts and Music (Geidai) onde atingiu o grau de associate professor.

Paralelamente com a actividade de maquilhador de mimos e palhaços (M.M.P.), LIMON tem vindo a desenvolver a maior parte do seu trabalho na execução de peças a tinta-da-china, inspirando-se na gravura documental feérica novecentista.

A presente série “O Bestiário de Lisboa” retrata em 13 quadros o cenário apocalíptico da invasão da nossa Lisboa por monstros de natureza mitológica e inventada. Neste “Bestiário” se inserem os três trabalhos agora apresentados: “O Monstro do Mar da Palha afunda uma boa centena d’embarcações em Belém”, e o díptico constituído por “Porco-teodolito ultima as medições instrutórias da demolição da Catedral de Lisboa” e “Porco-escavadora inicia a ignominiosa terraplanagem da nossa velhinha Sé”.

Já expôs na GALERIE GERARD DE NOIRMONT em Paris(«Extrêmement dramatique, ces œuvres se situent aux frontières de la tonalité et de l’atonalité»– Louise Hersant); MAYWARD GALLERY em Londres («Absolutely romantic !»- The Braindog of Richard Dawn); e na ASSOCIAÇÃO DE PESCA E TENIS DE MESA DO TROVISCAL no Troviscal («Esta merda até o meu puto que tem cinco anos fazia» – Rui Sobral Meirinho).




terça-feira, outubro 24, 2006

Jürgen Stepp

Jürgen Stepp, artista alemão, ligado ao movimento psicadélico emergente nos anos 60, integrou algumas bandas de rock progressivo e concebeu diversas capas para discos durante os anos 70. Realizou diversos hapennings, com música ao vivo e projecções Super8, no corpo dos performers.
"Neuer Frühling", é uma obra do inicio dos anos 80, de grandes dimensões, e é projectada tendo no seu lado oposto, um espelho de 20 metros, que reflecte a imagem de volta para a sala, ficando o espectador totalmente impregnado na imagem reflectida, tornando-se ele próprio um holograma.
Um Ser sózinho na Natureza.
Uma das últimas aquisições da Colecção Bernardo, esta obra explora movimentos encantatórios e hipnotizantes da Natureza . O texto do escritor romântico alemão, Heinrich Heine, é debitado em quadrifonia, estando em panorâmica constante . O som é tratado de maneira a induzir sensações narcóticas, ou hipnóticas, no espectador.



Neuer Frühling - 1982 - Loop em Super8

quarta-feira, outubro 18, 2006

Artistas da Colecção Bernardo

Continuamos a divulgar o riquíssimo acervo da Colecção Bernardo.
Carlos Pendergast (São Paulo,1952) e Rita Praça (Porto,1984).



Carlos Pendergast estudou Arquitectura em Bruxelas, onde fez parte do grupo Lakrau.
A partir de 1978 começa a expor individualmente, assinando obras de grande envergadura, influenciado pela escola alemã.Explora temas como o isolamento,a catástrofe, e a acção nefasta do Homem. Vive em Tóquio.




Rita Praça, jovem escultora do Porto, é uma das mais recentes apostas de Bernardo.
Estudou em Roterdão. Com a sua série sobre grandes figuras da historia, ganhou o Prémio Duddas Helk, em 2004. O seu trabalho "Inês", faz parte dessa série.
Actualmente vive em Barcelona.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Francis Andrade



Francis Andrade
Nascido em 1962 no Canadá, reside agora em Paris.
Há quem o classifique como "post-pop-artist" (Amy Dempsey),
mas o epíteto não é consensual.